Aula 1 - Áreas Livres

HABILIDADES BNCC

(ES05CI11) Associar o movimento do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

Compreender o aparente movimento do Sol e reconhecê-lo como fonte de energia para o planeta, identificando, experimentalmente, a sua incidência em material fotossensível.

PROBLEMATIZAÇÃO: O ASTRO QUE NÃO SE MEXE

O Sol nasce, cruza o céu e se põe. Vemos isso todos os dias, assim como nossos pais, avós e todos os outros que vieram antes deles. Antes mesmo de existir algum ser humano sobre a Terra, o Sol já se repetia, dia após dia, antes mesmo dos dinossauros ou qualquer célula viva surgir, ele estava lá, caminhando no céu, às vezes escondido atrás de nuvens, mas persistente e incansável. E, em algum momento, alguém resolveu perguntar: Ele está mesmo se movendo ou somos nós que nos deslocamos pelo espaço?

O estudo dos movimentos dos astros permitiu ao ser humano entender que somos apenas uma pequena parte de um grande sistema de planetas e luas que vagam pelo espaço girando ao redor de uma estrela chamada Sol. O Sol nasce, cruza o céu e se põe porque nosso planeta gira, de modo que, ao longo de 24 horas, vemos a luz solar em diferentes posições. Mas não é só isso. O movimento da Terra ao redor dele ao longo do ano também interfere na forma como o vemos. No inverno, estação em que os dias são mais curtos e as noites mais longas, ele nasce mais tarde e se põe mais cedo. Pelo contrário, o verão é a estação em que os dias são mais longos, já que o Sol nasce mais cedo e se põe mais tarde. O deslocamento que percebemos do Sol, chamamos de Movimento Aparente do Sol, pois é o que aparenta acontecer, mas, na realidade, é a Terra que se move.

Do Sol vem muita energia, boa parte dela na forma da luz que enxergamos. Ela faz com que a água dos rios e oceanos evaporem, aquece o solo e a atmosfera, e é usada pelos vegetais na fotossíntese. Atualmente, ela é usada até para a produção de energia elétrica diretamente em placas fotovoltaicas. O Sol é nossa fonte primária de energia, tudo aqui depende dele. Mas ele não produz somente a luz visível. Os raios ultravioletas vindos do Sol são uma radiação invisível que carrega muita energia. Ela pode penetrar na pele, provocar queimaduras e até destruição do DNA das células. É por isso que não podemos ficar sob o Sol por muito tempo sem algum tipo de proteção.

O Sol nasce, cruza o céu e se põe. É isso que sempre vimos e sempre veremos. Mas lembre-se sempre de que se trata de uma ilusão causada por nosso ponto de vista. Aproveite o Sol, proteja-se e lembre-se de que sem ele não haveria nada em nosso planeta.

ANTES DA AULA

- Reserve um tempo para montar junto com os alunos, o experimento descrito na seção "O EXPERIMENTO - Passo a passo" . Ele depende da secagem da tinta e será usado na aula experimental, posteriormente.

- Peça aos alunos que façam uma pesquisa sobre o "Movimento Aparente do Sol" e sobre a energia do Sol.

- Reserve uma sala com algum controle de luz, que fique escurecida quando necessário.

.O EXPERIMENTO - Passo a passo.

AULA EXPERIMENTAL

• Inicie a aula com a leitura conjunta do texto "O astro que não se mexe". Em uma roda de conversa, pergunte o que entenderam sobre o texto e auxilie a sua interpretação correta. Você pode fazer pergunta como:

- O que o Sol é? (planeta, estrela etc)

- A luz do Sol chega em outros planetas?

- O Sol se movimenta ao longo do dia?

- O Sol fornece energia para o nosso planeta?

• Se possível, ache alguma incidência de Sol, por exemplo, um feixe de luz que entre pela janela. Junto com os alunos, marque a posição dele com uma fita crepe e indique que vão verificar se vai mudar até o final da aula.

• Indique que vão realizar testes com o aparato montado anteriormente (quadro fosforescente). Explique sobre a tinta que usaram no quadro. Ela tem pigmentos fosforescentes, ou seja, que absorvem a luz ultravioleta e que, depois, ficam brilhando por algum tempo.

• Peça aos alunos para que indiquem maneiras de proteger o quadro para que partes dele não receba luz ultravioleta. Anote na lousa as principais hipóteses.

• Em ambiente escurecido, aplique no quadro as proteções indicadas pelos alunos e saia ao Sol, expondo o quadro por lguns minutos.

• Retorne ao ambiente escurecido, retire as proteções, e verifique quais partes estão brilhando mais, quais brilham menos e quais não estão brilhando.

• Peça aos alunos que momentem sobre os resultados. retome as anotações da lousa e inclua no debate. Você pode conduzir o raciocínio fazendo as seguintes perguntas:

- Por que a região onde não havia proteção ficou brilhando mais do que as outras?

- Sob qual proteção há um brilhor MENOR ou não há brilho? O que se pode dizer sobre essa proteção?

- Sob quaç proteção há um brilho maior? O que se pode dizer sobre essa proteção?

- O creme protetor solar ofereceu alguma proteção? Qual protegeu mais, o FPS 15 ou o FPS 50? Por quê?

• Retome a marcação feita com a fita crepe na posição do facho luminoso e comprove que houve muança na incidência da luz solar. Faça perguntas, como:

- Por que a luz do Sol se deslocou nesse período?

- Amanhã, no mesmo horário, a luz vai indicar na mesma posição? E daqui 6 meses?

• Exiba o vídeo a seguir:

ENCERRAMENTO

• Consolide a interpretação sobre o "Movimento Aparente do Sol". Incentie os alunos a observar a posição do Sol ao longo do dia e do ano. Use a data do passeio ao Wet'n Wild para uma previsão de como será a incidência do Sol, dada a estação do ano.

• Reitere que o Sol é uma fonte de energia e que os raios ultravioletas vindos dele podem ser prejudiciais à pele. Comente sobre a necessidade de proteger a pele durante exposições à luz solar.

• Guarde o aparato construído no acervo da escola. Descarte adeqadamente os intens que não serão mais usados.

E aí, curtiu a aula? Descubra ainda mais aventuras científicas como essa!

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