Aula 7 - Water Bomb
Aula 6 - Crazy Drop
HABILIDADES BNCC
(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 2º grau do tipo ax2 = b.
(EF69LP35) Planejar textos de divul¬gação científica, a partir da elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de informações e conhecimentos em circulação em um formato mais acessível para um público específico ou a divulgação de conhecimentos advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos científicos e estudos de campo realizados.
(EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog científico, vídeominuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos roteiros.
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
Compreender o conceito de velocidade média e aplicá-lo na roteirização de conteúdo audiovisual destinado à divulgação de conhecimento científico.
.RECURSOS.
- Fita crepe para demarcar;
- Carrinho de fricção;
- Cronômetro (pode ser o aplicativo cronômetro do smartphone).
PROBLEMATIZAÇÃO: VIRALIZOU
A cada minuto, 500 horas de vídeos são carregadas no maior site de vídeos da internet. Seriam necessários 82 anos para assistir a todos os vídeos postados em apenas um dia, o que nos revela a importância que a sociedade dá para esse tipo de produção. Com o aprimoramento tecnológico e econômico da internet, a linguagem audiovisual viabilizou-se como forma de educação, entretenimento e informação, e produtores de conteúdo se espalham por todos os cantos, o que evidencia uma certa democratização na produção e consumo desse tipo de conteúdo, mas também proporciona riscos associados à credibilidade. Não é à toa que fake news e desinformação são, hoje, um problema global. Por isso, temos que adotar uma postura crítica frente ao que consumimos, produzimos e disponibilizamos na internet, buscando fontes confiáveis e checando fatos, teorias e informações antes de publicá-las. Criar e assistir vídeos exige responsabilidade.
Ao pesquisar vídeos usando como termo de busca “experiências sobre velocidade média” – que é o tema científico que vamos explorar no passeio no Wet’n Wild – aparecem inúmeros resultados, de professores fazendo demonstrações experimentais a documentários que exploram o movimento dos corpos. Embora os sites usem ferramentas de programação para ordenar os vídeos por relevância, ao usuário ainda cabe alguma escolha. Velocidade média, segundo a definição de um livro clássico
de física, é “a razão entre o deslocamento Δx de um móvel e o intervalo de tempo Δt correspondente”. Certamente, um bom vídeo tornaria a compreensão desse conceito bem mais amigável do que essa definição “fria”. Dessa forma, ao criar um conteúdo científico em vídeo, é importante pesquisar, roteirizar e planejar a produção para que se possa atingir o objetivo estabelecido, sem deixar de lado a criatividade exigida por um bom roteiro.
Muitas das atrações do Wet’n Wild têm avelocidade como protagonista, pois ela oferece aos passageiros uma sensação única. Em algumas delas você pode bater recordes de velocidade, como no Meteoro, em que se pode atingir cerca
de 100 km/h. Em outras, a velocidade é menor, mas a adrenalina continua em alta. A visita é uma oportunidade para criar um vídeo curioso, intrigante, criativo e coerente. Escolha uma atração e dê asas à imaginação. Nós escolhemos o Water Bomb e agora convidamos você a aproveitar toda estrutura do Wet para viralizar suas ideias!
A água que entra no parque é coletada de uma represa através de bombas hidráulicas. Ela passa por filtros especiais, tratamento químico, controle laboratorial e só então é enviada para os reservatórios que abastecem as piscinas. Ao longo do dia, essa água tratada que circula pelo parque é devolvida para outros sistemas de tratamento que garantem o padrão de qualidade, sem desperdícios.
No Wet, a água é a matéria prima da diversão. Do Lazy River ao Kamikaze, do Vortex ao Wave Lagoon, cada um escolhe como vai se divertir. Uns preferem mais emoção, outros decidem relaxar em uma piscina tranquila, mas todo mundo tem água tratada garantida.
E como o tratamento de água utiliza-se de importantes conhecimentos científicos, que tal conhecê-los um pouco melhor? Prepare-se para um banho de ciência!
ANTES DA AULA
- Prepare e/ou solicite aos alunos que tragam os materiais indicados na seção “Recursos”.
- Disponibilize antecipadamente para os alunos o vídeo “Science influencers”. Peça que assistam antes da aula.
- Familiarize-se com os procedimentos experimentais.
.O EXPERIMENTO - Passo a passo.
* O comprimento sugerido para o experimento é de 5 metros. Se necessário, ajuste para outra medida caso não tenha espaço livre
suficiente ou caso o carrinho não consiga percorrer essa distância.
AULA EXPERIMENTAL
• Inicie a aula com uma roda de debate explorando o conteúdo do vídeo “Science influencers”. Você pode fazer perguntas, como:
- Qual era o objetivo inicial dos personagens do vídeo? Ele foi cumprido?
- Qual conteúdo (ou conceito) científico os personagens usaram para planejar a descida no Water Bomb?
• Exiba o vídeo, fazendo inferências quanto ao uso do conceito da velocidade média no planejamento da descida no Water Bomb. Enfatize os procedimentos que os personagens adotaram.
• Leia o texto “Isso é grave!” junto com os alunos. Explore alguns pontos do texto sobre a ação da força da gravidade e pergunte onde eles puderam verificar essa força durante o passeio pelas atrações.
• Fale para os alunos que farão uma investigação sobre velocidade média através de um experimento.
• Mostre o carrinho e explique seu funcionamento. Passe o carrinho para que os alunos possam manipulá-lo.
• Pergunte aos alunos qual velocidade acreditam que o carrinho desenvolve. Selecione um conjunto de respostas, ordenando do menor para o maior palpite de velocidade.
• Pergunte aos alunos como acham que podem medir a velocidade do carrinho. Anote na lousa as principais ideias e auxilie os alunos para que cheguem a um procedimento experimental compatível (lançamento do carrinho com tomada de tempo e medida de distância, conforme relatado na seção “o experimento passo a passo).
• Monte e execute o experimento, anotando na lousa a distância e o tempo. Se achar conveniente, faça várias medidas de tempo e tire a média aritmética para ter um dado mais confiável.
• Explique o conceito e velocidade média e faça o cálculo com os dados do experimento.
• Compare a velocidade média desenvolvida pelo carrinho com os palpites dos alunos. Pontue os palpites mais discrepantes e faça considerações.
• Explore um pouco mais sobre o experimento. Deixe que os alunos manipulem novamente o carrinho na pista. Você pode fazer perguntas, como:
- A velocidade do carrinho é constante do início ao fim do percurso?
- Em que trecho a velocidade é maior? E menor?
-Se o carrinho desenvolvesse uma velocidade constante durante o trajeto, igual à velocidade média calculada, qual seria o seu tempo de percurso?
• Faça uma marcação com fita crepe na metade da pista e realize novas tomadas de tempo usando dois cronômetros. O primeiro para medir o tempo entre a partida e o meio do caminho. O segundo para medir o tempo entre o meio do caminho e a chegada. Dessa forma, você terá 2 tempos diferentes (primeira e segunda metades). Use esses tempos para calcular as velocidades médias para a primeira metade e para a segunda metade.
ENCERRAMENTO
• Formalize o conceito de velocidade média. Enfatize que o carrinho de fricção não tem velocidade constante. Use os dados do experimento (velocidades médias da primeira e da segunda metades) para corroborar sua afirmação.
• Compare o experimento do carrinho com a atração Water Bomb. Nela, a velocidade do passageiro também não é constante devido às diferentes inclinações dos tobogãs. Relacione o conceito da velocidade média trabalhado no experimento com a estratégia dos personagens do vídeo.
• Faça a leitura, junto com os alunos, do texto “Viralizou”. Na sequência, peça aos alunos que pensem em um roteiro de vídeo curto (30 segundos) para explorar o conceito velocidade média no Wet’n Wild. Se possível, peça que façam o vídeo durante o passeio.
• Descarte adequadamente itens que não serão mais usados.
E aí, curtiu a aula? Descubra ainda mais aventuras científicas como essa!
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